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Número de novos cotistas nas universidades federais tem a maior queda em 10 anos

Número de novos cotistas nas universidades federais tem a maior queda em 10 anos

Recentes dados do Censo da Educação Superior no Brasil trazem insights importantes sobre a dinâmica educacional no país. Em 2022, houve uma redução no número de estudantes que ingressaram em instituições federais por meio da Lei de Cotas, com 108,6 mil calouros cotistas, representando uma queda de 13% em relação ao ano anterior. No entanto, esse declínio ocorreu mesmo com um aumento no número total de alunos que entraram nas universidades via ampla concorrência, o que é uma tendência inédita.
O Ministério da Educação (MEC) reconhece que os alunos que se enquadram nos requisitos da Lei de Cotas foram particularmente afetados pela pandemia. Nesse contexto, o MEC está implementando medidas para fortalecer o apoio à permanência desses estudantes, como o aumento do valor pago e o número de bolsas de estudo.
Especialistas identificam diversos fatores que podem explicar a redução de calouros cotistas. Entre eles, destaca-se a falta de políticas públicas que apoiem a permanência na universidade, como auxílio-moradia e alimentação. Além disso, muitos jovens estão reconsiderando o investimento no ensino superior devido à demora no acesso ao mercado de trabalho. Outro fator importante é a posição do governo anterior em relação às políticas de cotas, que teve impacto nas inscrições.
Apesar dos desafios, é importante ressaltar que as vagas reservadas para pessoas com deficiência continuam a ser uma oportunidade valiosa para ingressar no ensino superior. Em 2022, 2.059 pessoas ingressaram nessas vagas, enquanto 99.866 entraram pelas cotas para estudantes de escolas públicas, 45.226 pela renda familiar baixa e 55.371 por cota étnico-racial.
Outro indicador revela a diminuição de vagas reservadas, o que se deve, em parte, à crise orçamentária no ensino superior que afetou os programas adicionais de reservas de vagas. Este declínio nas vagas reservadas é uma tendência a ser acompanhada nos próximos anos, embora alguns especialistas não prevejam uma regressão significativa, especialmente em meio a mudanças no governo federal.
Acompanhar essas tendências é fundamental para garantir acesso igualitário à educação superior no Brasil.
Fontes: INEP e O Globo

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