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Conheça os nomes e perfis dos profissionais que estarão a frente da CNPq, CAPES e SESU

Conheça os nomes e perfis dos profissionais que estarão a frente da CNPq, CAPES e SESU

Ontem(17/01), o professor da USP Ricardo Galvão assumiu a presidência do CNPq. Em entrevista, Galvão confirmou suas prioridades na direção da agência: a reestruturação do CNPq e das políticas de pesquisa, desmontadas durante o governo Bolsonaro e a defesa do reajuste das bolsas de pesquisa, sem recomposição desde 2013.

“O valor da bolsa, defasado como está, inibe os jovens pesquisadores a ingressarem na carreira. Estamos perdendo mentes brilhantes que poderiam estar contribuindo para a Ciência brasileira”, afirmou Galvão em entrevista à GloboNews. Ele também vai lutar pela defesa do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Galvão foi diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) durante quatro anos e perdeu o cargo após ser demitido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acusava o órgão de mentir sobre dados que indicavam a alta do desmatamento na Amazônia.

Além dele, a professora Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ, foi anunciada na Secretaria de Educação Superior do MEC. Como reitora da UFRJ, foi uma das vozes mais críticas aos cortes nos orçamentos das universidades federais feitos pelo governo Bolsonaro. Na Sesu, seu trabalho será planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e implementação da política nacional de educação superior.

A Capes terá a pesquisadora Mercedes Bustamante na presidência. Bustamante é professora titular da UnB no Departamento de Ecologia e uma das maiores especialistas no bioma cerrado do país. Ela integra a Academia Brasileira de Ciências (ABC) desde 2015. Na Capes, foi diretora de Programas e Bolsas no País em 2016 e diretora de Políticas e Programas Temáticos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, de 2010 a 2013. Seu maior desafio será reajustar os valores das bolsas de mestrado e doutorado e reequilibrar o financiamento de pesquisas, já que durante o governo Bolsonaro houve cortes de financiamento em áreas como as de ciências humanas, em uma proporção maior do que as das ciências chamadas duras.

 

Arte|Texto: Do Observatório do Conhecimento

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