1° DE MAIO | Dia Internacional de Luta da Trabalhadora e do Trabalhador

1° DE MAIO | Dia Internacional de Luta da Trabalhadora e do Trabalhador

O 1º de maio é uma data que nos remete ao resgate do histórico de luta da classe trabalhadora pelos seus direitos.

O debate sobre o fim da jornada 6×1 – na qual trabalhadores tem apenas uma folga semana – , principal bandeira de luta das centrais sindicais nesta data, nos convida a refletir, independentemente da jornada que temos, sobre a importância de se conciliar o trabalho com outras áreas da vida como saúde, família e lazer.

Neste contexto, no qual o bem-estar físico e mental é direito (e necessidade) de todas e todos, é importante relembrar que a jornada de trabalho está na origem do 1º de maio, Dia Internacional da Trabalhadora o do Trabalhador.

A ADUFSCar, cumprindo seu papel de representação, convida as/os docentes a unirem-se na luta por um futuro melhor; por condições de trabalho dignas; pela valorização da carreira docente e dos serviços públicos; por uma Educação pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade socialmente referenciada; e pela efetiva responsabilização de todas/os envolvidas/os nos ataques contra a democracia, as liberdades democráticas e os direitos humanos. Democracia sempre!

Que nossas forças se renovem neste 1º de maio. Seguimos, juntas e juntos!

“Valorização para quem faz o Estado”

Antecedendo os atos de 1º de Maio, um conjunto de entidades sindicais do serviço público federal, estadual e municipal, participou da marcha nacional em Brasília-DF, na última terça-feira (29), levantando uma série de bandeiras das categorias. O fim do confisco das aposentadorias e a regulamentação da Negociação Coletiva, são algumas delas.

As entidades também levantam entre suas bandeiras a manutenção do Regime Jurídico Único (RJU), ou seja, o conjunto de regras que norteia o serviço público e garantem direitos como a estabilidade para trabalhadores da administração pública. Contudo, em novembro de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu flexibilizar essa conquista, permitindo contratações na administração pública por fora do RJU.

Além das bandeiras já mencionadas, a Marcha também defendeu a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim da escala 6X1, a isenção do IRPF para salários de até R$ 5 mil, a revogação das reformas trabalhista e previdenciária e o fim da lei das terceirizações, medidas aprovadas no marco dos governos Temer e Bolsonaro, além da redução da atual taxa de juros, uma das mais altas em todo o mundo.

O Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) vem dando particular destaque para a luta contra a Reforma Administrativa, cuja possibilidade de aprovação representa uma grave ameaça às conquistas do conjunto do funcionalismo público.

As entidades organizadoras entregaram ao presidente Lula a pauta unificada de reivindicações das centrais sindicais. >>> CLIQUE AQUI para ler.

História do 1º de maio

A data foi estabelecida em 1889, durante o primeiro Congresso da Segunda Internacional Socialista, ocorrido em Paris, que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa. A organização, que reunia partidos socialistas e organizações de trabalhadores de diferentes partes do mundo, tinha como objetivo coordenar diferentes lutas pela extensão dos direitos civis e trabalhistas contra o despotismo do sistema capitalista.

O 1º de maio, comemorado pela primeira vez em 1890, foi escolhido em homenagem aos operários dos Estados Unidos, que, três anos antes, organizaram uma campanha por melhores condições de trabalho, fazendo mais de 1,5 mil greves em todo o país. Uma das principais reivindicações era a garantia da jornada de oito horas diárias.

Com informações do ANDES-SN e Fonasefe

>>> LEIA TAMBÉM – Boletim especial 1º de maio do DIEESE

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