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BOLETIM CAMPANHA SALARIAL | Assembleia setorial da ADUFSCar é realizada no campus Sorocaba

BOLETIM CAMPANHA SALARIAL | Assembleia setorial da ADUFSCar é realizada no campus Sorocaba

Na tarde de ontem, quinta-feira, 18 de abril, a Diretoria da ADUFSCar realizou assembleia setorial na sede da entidade, no campus Sorocaba. A atividade, que integra o calendário de lutas da categoria, contou com a presença de 30 docentes, além do vice-presidente, prof. Marcos Soares e do representante de campus, Aluisio Finazzi Porto.

Desde março deste ano, a ADUFSCar foi reincorporada ao Sindicato Nacional das/os Docentes do Ensino Superior (ANDES-SN), que informou,  que já são 24 instituições de ensino com docentes em greve, e outras nove com indicativo de paralisação. A greve das/os docentes do ensino superior ocorre no mesmo momento em que as/os servidoras/es técnico-administrativos (TAEs) também paralisaram seus trabalhos. Na UFSCar, embora as/os docentes só tenham o indicativo de deliberação ou não de greve a partir de 29 de abril, as/os TAEs já se encontram em greve desde 11 de março. No Instituto Federal campus São Carlos, a greve das/os TAES iniciou em 03 de abril.

Para o prof. Marcos Soares, há um movimento muito grande em defesa de melhores condições de trabalho e salários. “Isso já é pauta da mídia e do Governo Federal. Vemos que há uma tendência de afastamento do Governo das categorias da educação federal, e a mobilização das categorias tem feito o governo se movimentar”, comentou durante a assembleia.

Perdas salariais, condições de trabalho e orçamento público 

A Assembleia setorial de Sorocaba ocorreu um dia depois da ocorrida na sede de Lagoa do Sino. Um dos pontos de debate entre as/os docentes foi a perda salarial e as condições de trabalho diante do orçamento destinado à educação, ciência e tecnologia. Um dos docentes que esteve presente na atividade relatou: “Nas universidades, de forma geral, nós funcionamos, com o grau de excelência com que funcionamos, porque existe muito empenho profissional de todas/os as/os profissionais que participam da universidade, e não por conta de respaldos institucionais”; e continuou: “Muitas coisas nas universidades não estão funcionando: laboratórios, plataformas, sistemas, coisas próprias da administração. Se perdermos a chance de nos manifestarmos neste momento, de um governo que é mais progressista, perderemos o tempo de defender a universidade, com pautas que não são somente para agora, mas para o futuro. São as nossas condições de trabalho”, opinou.

Nesta direção, outra docente ressaltou: “Somos profissionais do ensino e da pesquisa. Temos que lutar pela educação pública. É preciso que tenhamos um posicionamento político da nossa categoria em defesa desta Universidade e em defesa de melhores condições de trabalho. Isso faz parte da nossa formação e da nossa atuação profissional. As/os estudantes estão em luta e esperam que a gente faça a nossa parte”. Outro docente comentou: “Muitas pessoas podem dizer que estamos errados porque existe uma imagem de que as/os professoras/es do ensino superior têm grandes salários e ótimas condições de trabalho. Temos razões para fazer a greve, que estão se acumulando ao longo dos anos”.

Com relação à deflagração de greve, algumas/uns docentes expressaram preocupação com relação à importância da categoria evitar o esvaziamento do campus, promovendo atividades que envolvam o conjunto das categorias. Além disso, comentaram sobre a importância de serem refletidas formas de contraponto à possível imagem negativa que a greve possa ter, disputando a opinião pública com relação à sua importância, uma vez que a mobilização não envolve somente reivindicações corporativas, mas também o destino do orçamento público à educação superior e ao fortalecimento de políticas de acesso e permanência estudantil, além da revogação de políticas de governos anteriores, como o novo ensino médio (NEM). O vice-presidente da ADUFSCar ressaltou: “A disputa do nosso movimento é pelo destino do orçamento público. A política econômica que está sendo aplicada está errada”; e complementou: “Ainda hoje saiu o boletim informativo da reitoria da UFSCar, dizendo que o reajuste orçamentário com destino à permanência estudantil é muito pequeno”.

 

 

O Boletim Especial “Mobilização da Campanha Salarial” é produzido pela Comunicação da ADUFSCar, com colaboração de Eduardo Rezende Pereira (jornalista, doutorando em Ciência Política pela Unicamp e membro do Projeto Conexão – Observatório do Trabalho por Plataformas Digitais no Brasil).

 

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